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Sou formado na antiga Escola Técnica Federal do Paraná – ETFPR em 1974. Todos os anos há 20 anos seguidos os formados nesta gloriosa Escola se encontram 03 vezes ao ano para relembrar os bons anos rever os amigos e tudo mais. Somos do curso de mecânica e outros cursos como eletrônica, eletrotécnica e decorações e estupidificações.

Incentivamos sempre os cursos técnicos como mostra a reportagem abaixo.

Bem Paraná

Curso técnico no Seduc, em Curitiba: jovens têm perspectiva de bons salários (foto: Franklin de Freit

Elton John Geheke, 22 anos, está no segundo módulo do curso técnico de mecânica industrial. “Meus pais e nem eu temos como bancar o preço da mensalidade de uma faculdade particular e como não consegui passar em uma pública, a saída foi fazer o curso técnico de dois anos”, conta. Trabalhando em uma empresa de petróleo e gás há quase três anos, Geheke revela que não desistiu de cursar uma faculdade. Ele conta com o incremento que espera ter no salário, após a conclusão do curso técnico, para engordar as economias que irão financiar o curso universitário de Engenharia Mecânica ou Engenharia da Produção.

Geheke é apontado como um dos perfis mais comuns nas salas de aula de cursos técnicos em Curitiba e Região Metropolitana. De acordo com os dados do Ministério de Educação e Cultura (MEC), nos últimos dois anos houve um aumento de 100% no número de matrículas nos cursos técnicos na região de Curitiba. E até 2015, conforme dados do Mapa do Trabalho Industrial do Governo, mais de 7,2 milhões de vagas surgirão no País em cargos técnicos.

Esse crescimento é explicado como resultado de uma maior conscientização dos jovens em relação às necessidades do mercado de trabalho, que tem vagas mas não as preenche por falta de qualificação, e também aos valores pagos pelas empresas do segmento metal mecânico da região, especialmente em Participação de Lucros e Resultados (PLR). “Por conta disso, tem crescido também a matrícula de pessoas que atuam em outras áreas das empresas e até mesmo de engenheiros, que entram como técnicos e, na primeira oportunidade, têm a chance de serem promovidos a engenheiros”, conta José Carlos Auer, o diretor da Sociedade Educacional de Curitiba (Seduc).

Patrick de Araújo Passos também cursa mecânica. Quando soube da oportunidade de, logo após concluir o segundo grau, poder fazer um curso técnico, não pensou duas vezes. Ao contrário de Geheke, ele ainda não se decidiu sobre a futura profissão em graduação, mas é firme em dizer que o curso técnico abriu a mente dele.
Outro fator que tem aumentado a procura por cursos técnicos está na remuneração. Muitas empresas e indústrias já pagam para um profissional técnico, valores superiores aos de nível superior. Um dos cursos que evidenciam isso é o de Mecânica, onde um supervisor recebe salário em média de R$ 5 mil.

Estado — Nos últimos três anos, 244.300 estudantes fizeram cursos técnicos profissionalizantes na rede estadual de ensino do Paraná. Para 2014, a Secretaria de Estado da Educação já matriculou 77.553 alunos interessados em buscar um diferencial para o mundo do trabalho. Foram cerca de 20 mil novas matrículas de estudantes que começam neste ano a fazer um curso técnico nas escolas estaduais.

O Estado oferece 55 opções de cursos técnicos gratuitos. Os cursos são ofertados em 355 escolas de 184 cidades e o número de alunos matriculados cresce na comparação com quatro anos atrás.

Pronatec é ofertado pelo sistema S
Além dos cursos técnicos oferecidos na rede estadual e particular, os alunos do ensino médio também têm a opção de fazer os cursos ofertados pelo Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) do Ministério da Educação. O Paraná fez a adesão ao programa e os alunos da rede estadual podem fazer os cursos profissionalizantes no contraturno escolar. Esses cursos também são gratuitos e são realizados pelo Sistema S, como Senac e Senai, e também no Instituto Federal do Paraná (IFPR).

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